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Matisse

Maria&Matilde
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
O ambiente de trabalho do meu computador é um jardim

Paris é sempre Paris

Vale sempre a pena percorrer a pé, com os sentidos todos alerta, despertos, ávidos...
Paris é sempre surpreedente, tanto na grandiosidade dos monumentos, boulevards e jardins como no aconchego quente das brasseries e bistrots...numa pausa para un café et un croissant...
E se é certo que todos os sítios devem ser bons para namorar, porque quer queiram quer não os mais azedos, os desistentes, os moralistas, os impedernidos, os invejosos da felicidade alheia... o amor faz bem, dá saúde e faz crescer...mesmo assim há sitios e sítios... há locais melhores que outros...
Dizia eu, que todo os espaços são bons para as coisas boas, e o amor é a melhor de todas, não conheço nenhum sítio melhor que esta cidade de pontes, de praças, de boulevards, de recantos, de palácios, de museus, de alfarrabistas, de mercados, de viagens de barco no Seine, de surpresas permanentes que enternecem e cortam a respirção...em que a curiosidade cresce à medida que vamos descobrindo sempre novas facetas ou revisitando os lugares onde queremos voltar sempre.
Ainda Vinicius de Moraes
Já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe
Que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham a você.
Assim como o Oceano, só é belo com o luar
Assim como a Canção, só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem, só acontece se chover
Assim como o poeta, só é bem grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor, não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você!
Gostaria de ter sido eu a dizer mas foi Vinícius de Moraes
Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Até um dia meu anjo)
Vinícius de Moraes
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não
A outra e o outro trabalho

Manda-me um five!
Depois passamos a ser profissionais...de inicio talvez timidamente, fazendo incursões num território estranho, muitas vezes exclusivamente masculino... e pouco a pouco, passo a passo, conquistando o trabalho, nem sempre uma carreira...seguras!
Hoje estamos aqui no espaço cibernautico com múltiplas personalidades virtuais...emails, Hi5, comunidades de prática, chats, clubes de amizade, blogs...sempre surfando a net, na crista da onda tecnológica...frenéticas!
Nem a wonder woman foi tão longe...E que é feito dela, da supermulher? Pesquisei a net e fiquei chocada...não lhe encontrei nenhum blog nem a encontrei nos perfis do hi5...não deve ter existência, por isso...Ou então deve estar envergonhada, em casa, gorda, a tratar do superhomem e dos supermeninos!!! Os seus poderes tornaram-se insignificantes...agora só mesmo a reconversão profissional num programa de novas oportunidades...Fiquei preocupada...por solidariedade feminina, que eu acho que ela não merece grande respeito...foi um péssimo role model! Agora amarga!
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Joan Baez, Diamonds and Rust - Live, 1975
Baez e BobDylan uma relação de Diamantes e ferrugem...inesquécivel
Joan Baez, Diamonds and Rust - Live, 1975
Jacques Brel - Ne Me Quittes Pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheur
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vue deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te raconterai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas